(esta informação foi "copy and paste" da internet, não eh de minha autoria, pode ser deletado a qualquer momento)
Montpellier, eh a Oitava maior cidade da Franca, com a população de 250,000 habitantes, com bom serviço aéreo e rápido trem para Paris.
Amor
Que
este amor não me cegue nem me siga.
E
de mim mesma nunca se aperceba.
Que
me exclua de estar sendo perseguida
E
do tormento
De
só por ele me saber estar sendo.
Que
o olhar não se perca nas tulipas
Pois
formas tão perfeitas de beleza
Vêm
do fulgor das trevas.
E
o meu Senhor habita o rutilante escuro
De
um suposto de heras em alto muro.
Que
este amor só me faça descontente
E
farta de fadigas.
E
de fragilidades tantas
Eu
me faça pequena.
E
diminuta e tenra
Como
só soem ser aranhas e formigas.
Que
este amor só me veja de partida-Hilda Hilst
Frederic Bazille - 1841 - 1870 nasceu em Montpellier, Franca
Soneto de fidelidade
De tudo, ao meu amor serei
atento
Antes, e com tal zelo, e
sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior
encanto
Dele se encante mais meu
pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão
momento
E em louvor hei de espalhar
meu canto
E rir meu riso e derramar
meu pranto
Ao seu pesar ou seu
contentamento.
E assim, quando mais tarde
me procure
Quem sabe a morte, angústia
de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de
quem ama
Eu possa me dizer do amor
(que tive):
Que não seja imortal, posto
que é chama
Mas que seja infinito
enquanto dure.
Vinicius de Moraes
Amar
"Que pode uma criatura
senão,
entre criaturas, amar?
Amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar,
amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal,
senão
rodar também, e amar?
Amar o que o mar traz à praia,
e o que ele sepulta,
e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou
adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de
ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas
pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia
do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água
implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."- Carlos Drummond de Andrade
A França!
"Vou sobre o Oceano (o luar de lindo
enleva!)
Por este mar de Gloria, em plena
paz.
Terras da Patria somem-se na treva,
Agoas de Portugal ficam, atraz...
Onde vou eu? Meu fado onde me leva?
Antonio, onde vaes tu, doido rapaz?
Não sei. Mas o vapor, quando se
eleva,
Lembra o meu coração, na ancia em
que jaz...
Ó Luzitania que te vaes á vela!
Adeus! que eu parto (rezarei por
ella...)
Na minha Nau Catharineta,
adeus!
Paquete, meu paquete, anda ligeiro!
Sobe depressa á gavea, marinheiro,
E grita, França! pelo amor de
Deus!..."
-António Nobre
Montpellier, a Escola de Medicina mais antiga da Europa
No
ano 1000 AD, formados de Salerno, estavam ensinando Comerciantes e Estudantes
em Montpellier, os professores eram Arabes e Judeus. Documentos importantes dos
Professores Avicenna (Persa), e
Maimonides (Rabino), traduzidos
pelo
medico Judeu, Moses ibn Tibbon em 1200.
Na antiga farmácia da Capela da Nossa Senhora da Misericórdia, farmacêuticos entregavam as prescrições nas mãos das freiras, que cuidavam dos doentes. Hoje em dia ainda se pode ver os potes com diferentes remédios expostos nas estantes da farmácia em Montpellier.
Em
1180 o Lorde de Montpellier G.VIII, proclamou que “qualquer pessoa, não importando sua religião ou origen, poderia ensinar na Escola de Medicina de
Montpellier.
Em 1220 Papa Nicolau IV abençoou a universidade.
Uma
placa quase apagada na parede da universidade mostra o Papa Urba V trazendo 12
estudantes a Montpellier e os educou na Arte da Medicina.
“Com
a expansão da Escola de Medicina em
Montpellier, foi necessária a mudança de locação, ao lado da Catedral de Sao Pedro. A igreja
foi fundada em 1364, mas sofreu danificação durante as Guerras de Religiões entre Católicos e Protestantes no Século 16. A igreja foi reconstruida no seculo
17.
Universidade
de Montpellier, Faculdade de Medicina,
a mais antiga escola de medicina em
Europa, ainda funcionando.
Ao lado esquerdo da Catedral, na Escola de Medicina, estão duas estatuas de dois famosos professores. Peyronie (1678-1747), ele se
formou como “barbeiro-cirurgiao” em 1695 com a idade de 17 anos. Em 1736, ele
se tornou cirurgião do Louis XV.
E ao lado direito, Barthez (1734-1806), se formou com a idade de 20 anos, e em 1756 ja tinha escrito mais de 2,000 artigos em Medicina e Anatomia. Anos depois ele recebeu o grau em Direito, era também poliglota. Ele ajudou a Escola de Medicina de Montpellier, se tornar famosa.
Alexandre Cabanel nasceu em Montpellier no dia 28 de Setembro de 1823-1889
Alexandre Cabanel nasceu em Montpellier no dia 28 de Setembro de 1823-1889
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