sexta-feira, 13 de maio de 2016

Montpellier, Franca


(esta informação foi "copy and paste" da internet, não eh de minha autoria, pode ser deletado a qualquer momento)








Montpellier, eh a Oitava maior cidade da Franca, com a população de 250,000 habitantes, com bom serviço aéreo e rápido trem para Paris.


























Amor
Que este amor não me cegue nem me siga.
E de mim mesma nunca se aperceba.
Que me exclua de estar sendo perseguida
E do tormento
De só por ele me saber estar sendo.
Que o olhar não se perca nas tulipas
Pois formas tão perfeitas de beleza
Vêm do fulgor das trevas.
E o meu Senhor habita o rutilante escuro
De um suposto de heras em alto muro.
Que este amor só me faça descontente
E farta de fadigas.
E de fragilidades tantas
Eu me faça pequena.
E diminuta e tenra
Como só soem ser aranhas e formigas.
Que este amor só me veja de partida-Hilda Hilst 




Frederic Bazille - 1841 - 1870 nasceu  em Montpellier, Franca 











Francois Xavier Fabre - nasceu em  Montpellier , Franca  -1766-1837


Soneto de fidelidade

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Vinicius de Moraes



Francois Xavier Fabre  -




Amar
"Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?

Amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
Sempre, e até de olhos vidrados, amar?

Que pode, pergunto, o ser amoroso,
sozinho, em rotação universal, senão
 rodar também, e amar?
 Amar o que o mar traz à praia,
 e o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
 é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?

Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
Este o nosso destino: amor sem conta, 
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
 doação ilimitada a uma completa ingratidão,
 e na concha vazia do amor a procura medrosa,
 paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
 
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."- Carlos Drummond de Andrade








A França!
"Vou sobre o Oceano (o luar de lindo enleva!)
Por este mar de Gloria, em plena paz.
Terras da Patria somem-se na treva,
Agoas de Portugal ficam, atraz...

Onde vou eu? Meu fado onde me leva?
Antonio, onde vaes tu, doido rapaz?
Não sei. Mas o vapor, quando se eleva,
Lembra o meu coração, na ancia em que jaz...

Ó Luzitania que te vaes á vela!
Adeus! que eu parto (rezarei por ella...)
Na minha Nau Catharineta, adeus!

Paquete, meu paquete, anda ligeiro!
Sobe depressa á gavea, marinheiro,
E grita, França! pelo amor de Deus!..."


-António Nobre



Montpellier, a Escola de Medicina mais antiga da Europa

No ano 1000 AD, formados de Salerno, estavam ensinando Comerciantes e Estudantes em Montpellier, os professores eram Arabes e Judeus. Documentos importantes dos Professores  Avicenna (Persa), e Maimonides  (Rabino), traduzidos
pelo medico Judeu, Moses ibn Tibbon em 1200.


  Na antiga farmácia da Capela da Nossa Senhora da Misericórdiafarmacêuticos entregavam as prescrições nas mãos das  freiras, que cuidavam dos doentes. Hoje em dia ainda se pode ver os potes com diferentes remédios expostos nas estantes da farmácia em Montpellier.



Em 1180 o Lorde de Montpellier G.VIII, proclamou que “qualquer pessoa, não importando sua religião ou origen, poderia ensinar na Escola de Medicina de Montpellier. 
Em 1220 Papa Nicolau IV abençoou a universidade.
      


Uma placa quase apagada na parede da universidade mostra o Papa Urba V trazendo 12 estudantes a Montpellier e os educou na Arte da Medicina.





“Com a expansão  da Escola de Medicina em Montpellier, foi necessária a mudança de locação,  ao lado da Catedral de Sao Pedro. A igreja foi fundada em 1364, mas sofreu  danificação durante as Guerras de Religiões entre  Católicos e Protestantes no Século 16.  A igreja foi reconstruida no seculo 17.


Universidade de Montpellier, Faculdade de Medicina, 
a mais antiga escola de medicina em Europa, ainda funcionando.


Ao lado esquerdo da Catedral, na Escola de Medicina, estão duas estatuas de dois famosos professores. Peyronie (1678-1747), ele se formou como “barbeiro-cirurgiao” em 1695 com a idade de 17 anos. Em 1736, ele se tornou cirurgião do Louis XV. 

E  ao lado direito, Barthez  (1734-1806), se formou com a idade de 20 anos, e em 1756 ja tinha escrito mais de 2,000 artigos em Medicina e Anatomia. Anos depois ele recebeu o grau em Direito, era também  poliglota. Ele ajudou a Escola de Medicina de Montpellier, se tornar famosa.


Alexandre Cabanel nasceu em Montpellier no dia 28 de Setembro de 1823-1889