segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Raisa Maksimova Titorenky



Voce não quer?
Hiberne então, a parte.
De qualquer modo
Um dia vou tomar-te sozinha
Ou com a cidade de Paris”- Maiakovski




Raisa Gorbachev- Primeira Dama da Russia


Perestroika- Reforma Economica
Glasnost-  Abertura
Sóis
"O sol é uma imagem constante na poesia russa. 
Seja como astro reverenciado dentro da cultura de um país acostumado a gélidas temperaturas; 
Seja assumindo a roupagem de ícone do comunismo; 
Seja, ainda, o sol metafísico da poesia, ou o símbolo de uma exterioridade 
Ao poema no momento em que vem à luz."-Autor Russo


Zaporizhian Sich



“Nos somos os herdeiros de uma grande civilização
seu reavivamento e transformação,  
para uma  vida moderna e digna 
depende de todos nos, e cada um de nos”.- Mikhail Gorbachev
  “Nos tínhamos  o suficiente de tudo, terra, petróleo, gas, e outros recursos naturais. 
E Deus também nos dotou  com intelecto e talento, 
mesmo assim, nos vivíamos muito pior que outros povos 
em outros países industrializados, 
e  a lacuna continuava aumentando.”- Mikhail Gorbachev





"Eu tenho lido e ouvido diversas opiniões sobre  mim pessoalmente,
 minhas convicções e meu trabalho. Descrições sobre eventos do passado são interpretados com conjecturas, especulações e ate grandes mentiras, 
e que cai no chão solidamente. 
Entretanto, não eh necessário responder  a Calunias.”- Mikhail Gorbachev


Nacos de nuvem

Vladímir Maiakóvski -1917-1918
Tradução de Augusto da Campos


“No céu flutuavam trapos
de nuvem – quatro farrapos;

do primeiro ao terceiro – gente;
o quarto – um camelo errante.

A ele, levado pelo instinto,
no caminho junta-se um quinto.

Do seio azul do céu, 
pé-ante- pé, se desgarra um elefante.
Um sexto salta – parece. 
Susto: o grupo desaparece.

E em seu rasto agora se estafa o sol – amarela girafa”.


Marina Tsvetáieva
Tradução de Aurora Foroni Bernardini

"O sol é um só. 
Por toda parte caminha. 
Não o darei a ninguém. Ele é coisa minha.
Nem por um raio. Nem por um olhar. Nem por um instante. A ninguém. 
Nunca.
Que morram as cidades numa noite constante!
Nos braços vou apertar, 
que não possa girar!
 Faço as mãos, os lábios, o coração queimar!.
Se desaparecer na noite infinita, no encalço hei de correr... 
Meu sol! A ninguém o darei!"-Fevereiro de 1919


“Vielimir Khlébnikov Tradução de Marco Lucchesi

"O lavrador, 
abandonando a enxada, 
Contempla o voo de um corvo
E diz: em sua voz ressoa
A Guerra de Troia,


A ira de Aquiles,
O pranto de Hécuba,
enquanto voa
sobre nossas cabeças.
Na mesa empoeirada
O acaso criou na poeira
Seus estranhos desenhos.
Diz um menino curioso:
Essa poeira talvez 
é Moscou
E essa talvez 
é Chicago 
ou Pequim.
A rede de um pescador
Entrama as capitais da Terra
Nos laços da poeira,
Nas malhas dessa melodia.
E a noiva não desejando
Manter a .......
Vivos Sóis e tantos mundos
De todo inatingíveis,
Fechados na matéria fria.
E Sirius resplandece sob  as ........
 Rompendo com seu brilho a escuridão. “




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