Voce não quer?
Hiberne então, a parte.
De qualquer modo
Um dia vou tomar-te sozinha
Ou com a cidade de Paris”- Maiakovski
Raisa Gorbachev- Primeira Dama da Russia
Perestroika- Reforma Economica
Glasnost- Abertura
Sóis
"O sol é uma
imagem constante na poesia russa.
Seja como astro reverenciado dentro da
cultura de um país acostumado a gélidas temperaturas;
Seja assumindo a
roupagem de ícone do comunismo;
Seja, ainda, o sol metafísico da poesia, ou o
símbolo de uma exterioridade
Ao poema no momento em que vem à luz."-Autor Russo
Zaporizhian Sich
“Nos somos os herdeiros de uma grande civilização,
seu reavivamento e transformação,
para uma vida moderna e digna
depende de todos nos, e cada um de nos”.- Mikhail Gorbachev
“Nos tínhamos o suficiente de tudo, terra, petróleo, gas, e outros recursos naturais.
E Deus também nos dotou com intelecto e talento,
mesmo assim, nos vivíamos muito pior que outros povos
em outros países industrializados,
e a lacuna continuava aumentando.”- Mikhail
Gorbachev
"Eu tenho lido e ouvido diversas opiniões sobre mim pessoalmente,
minhas convicções e meu trabalho. Descrições sobre eventos
do passado são interpretados com conjecturas, especulações e ate grandes
mentiras,
e que cai no chão solidamente.
Entretanto, não eh necessário responder a Calunias.”- Mikhail Gorbachev
Nacos de nuvem
Vladímir
Maiakóvski -1917-1918
Tradução de Augusto da Campos
“No céu flutuavam
trapos
de nuvem – quatro farrapos;
do primeiro ao
terceiro – gente;
o quarto – um camelo
errante.
A ele, levado
pelo instinto,
no caminho junta-se um quinto.
Do seio azul do
céu,
pé-ante- pé, se desgarra um elefante.
Um sexto salta –
parece.
Susto: o grupo desaparece.
E em seu rasto
agora se estafa o sol – amarela girafa”.
Marina
Tsvetáieva
Tradução de Aurora Foroni Bernardini
"O sol é um só.
Por toda parte caminha.
Não o darei a ninguém. Ele é coisa minha.
Nem por um raio.
Nem por um olhar. Nem por um instante. A ninguém.
Nunca.
Que morram as
cidades numa noite constante!
Nos braços vou apertar,
que não possa girar!
Faço as mãos, os lábios, o coração queimar!.
Se desaparecer na
noite infinita, no encalço hei de correr...
Meu sol! A ninguém o darei!"-Fevereiro de 1919
“Vielimir
Khlébnikov Tradução de Marco Lucchesi
"O lavrador,
abandonando a enxada,
Contempla o voo de um corvo
E diz: em sua voz ressoa
A Guerra de Troia,
A ira de Aquiles,
O pranto de Hécuba,
enquanto voa
sobre nossas cabeças.
Na mesa empoeirada
O acaso criou na poeira
Seus estranhos desenhos.
Diz um menino curioso:
Essa poeira talvez
é Moscou
E essa talvez
é Chicago
ou Pequim.
A rede de um pescador
Entrama as capitais da Terra
Nos laços da poeira,
Nas malhas dessa melodia.
E a noiva não desejando
Manter a .......
Vivos Sóis e tantos mundos
De todo inatingíveis,
Fechados na matéria fria.
E Sirius resplandece sob as ........
Rompendo com seu brilho a escuridão. “
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